segunda-feira, 24 de maio de 2010

6x17-18 "The End"

Vou tentar exercitar meus poderes telepáticos, de origem místico-científica, e arriscar um palpite: essa não é a primeira resenha, crítica ou análise do Series Finale de LOST que você, leitor, está lendo. E digo mais, provavelmente a maioria das análises que você já leu discorriam não apenas sobre o enredo de Lost, mas também sobre a experiência pessoal do autor com a série, certo?

A métrica mais infalível para discernir uma obra de um fenômeno cultural é avaliar o quanto da própria vida as pessoas associam à vida da obra. Não tenho vergonha de admitir que Lost está para sempre misturada à história dos meus vinte-e-muitos anos. Muito mais do que uma série televisiva em 114 capítulos, Lost era, no início, uma obssessão de tempo integral, que permeava hábitos de leitura, pesquisas na Wikipedia, horas e horas surtando em sites enigmáticos cuja relação com a série era vaga, na melhor das hipóteses. Era uma das melhores desculpas para fazer amizades de toda a década de 00, e grande parte do meu círculo social atual nasceu nas madrugadas desesperadas atrás de links para baixar os episódios, que eram assistidos sem legenda, conforme iam chegando, para serem então discutidos até quando o sono permitisse. Qualquer coisa levemente parecida com uma pista perdida num canto de um frame que só era visto na transmissão em HD era motivo para mil teorias. Os erros de continuidade e de produção não eram perdoados. A mitologia da série se misturava à "mitologia" do próprio grupo de amigos que se conheceu através dela. Como entre os personagens da série, também houveram muitos romances, muitos rompimentos, brigas, polarizações, alguns bebês, e - felizmente - nem de longe tantas mortes, mas certamente um ou dois sumiços dramáticos e inexplicáveis. Como eu disse na análise de "What They Died For," a linha entre os protagonistas e os espectadores de Lost é tênue, e portanto não tem como analisar a jornada completa de Lost sem passar pela contribuição pessoal.

Durante essa minha jornada particular, eu vivenciei bem cedo a revolta que muitos agora direcionam para o Series Finale. Apesar de ter sido rotulado de "massa de manobra de seita messiânica" por causa do meu review positivo de "Across the Sea," a verdade é que eu desencantei da vertente pseudo-científica de Lost muito antes da maioria das pessoas, no final da segunda temporada, quando "eletromagnetismo" era um eufemismo para "energia que faz o que os roteiristas quiserem que faça." Meu lado sci-fi geek é MUITO geek. Não precisou chegar nem perto de viagem no tempo, que dirá de luz mágica dentro de caverna, para que eu me afastasse de Lost, esfriasse a cabeça, e depois me reaproximasse já encarando a série como um drama sobre pessoas onde a mitologia é um veículo, não um destino.

Sob essa abordagem, a de que nem toda mão de treinador de cavalo em cena é uma pista, e de que os mistérios servem para testar a fé dos personagens, não para premiar telespectadores-detetives que venham a desvendar "o final" com antecedência com algum troféu imaginário - nesse aspecto, "The End" é um finale absolutamente digno para uma série que, dentro de seus acertos e (não poucas) falhas, fez história como um verdadeiro marco cultural e pairou acima da maioria das obras televisivas desse início de século.

Antes de qualquer coisa, vamos tirar da frente algo que me incomoda profundamente em qualquer conversa sobre Lost: é evidente que os produtores foram escrevendo a história ao longo da série. Isso não é detrimento NENHUM ao roteiro. Toda história foi escrita em algum momento. Lost começou como uma cena imaginada na cabça de J.J. Abrams durante um vôo. Naquele momento, não existia final, nem mistério, nem nada, era apenas uma queda de um avião. Li em algum lugar que, quando fez o pitch da série para a ABC, Abrams só tinha planejado até o momento da descoberta da escotilha. Ainda não existia final. Os bad numbers, que viraram ícone da série, foram criados por David Fury quando ele ainda trabalhava na série, antes de deixá-la por 24 Horas sem ter escrito qualquer explicação lógica para eles - a explicação ficou por conta de Javier Grillo-Marxuach (que por sinal foi o criador da Iniciativa Dharma) num ARG que ele comandou depois de ter saído, ele mesmo, da série, ao final da segunda temporada, e que foi criado justamente para tentar fechar algumas das questões que não eram centrais à trama, mas que tinham sido introduzidas pelos roteiristas na época em que Lost ainda era uma série sem data para acabar (e consequentemente carente de enredos que a mantivessem por tempo indefinido).

Encaremos a realidade dos fatos. Até o final da segunda temporada, Lost era uma série muito rentável que a ABC pretendia estender por quanto tempo pudesse. Durante dois anos, o importante era sustentar a narrativa, e não dosar meticulosamente pistas para um final que já estava garantido. Foi só durante a crise do mid-season da terceira temporada que Damon Lindelof e Carlton Cuse resolveram ter uma conversa séria com a ABC e exigir que a galinha dos ovos de ouro deles ganhasse uma data de fim, e temporadas mais curtas que não tentassem competir com 24 Horas no número de episódios. Era isso, ou sacrificar ainda mais os índices de audiência, porque o público não ia mais comprar jogo de espelhos e fumaças por muito tempo, e a série precisava de um rumo. A partir daí, sim, as temporadas passaram a ter coesão narrativa e uma espinha dorsal que unia as pontas.

Assim como a maioria das pessoas, eu também passei por uma fase na infância e adolescência em que escrevia contos. Eram uns contos bem sem-vergonhas, mas a maioria deles germinava de uma cena que brotava na cabeça, e daí crescia para sua explicação. O importante era a ambientação e o impacto da cena. Essa filosofia também era aplicada nas mesas de RPG que eu mestrava. Muitas aventuras de mistério e terror que meus players lembram até hoje (sempre fui fã ardoroso de Ravenloft, nem imagino o porquê) nasciam de cenas soltas que eu imaginava serem assombrosas para os jogadores, e dali em diante, conforme o desenrolar das aventuras, a explicação dos mistérios ia surgindo como consequência das pistas, e não o contrário. Me desculpem se estou decepcionando alguém, mas as duas primeiras temporadas de Lost foram certamente escritas da mesma forma. Com muito mais técnica e competência envolvidas, claro, mas ainda assim, Lost é um mistério escrito de fora pra dentro. Isso significa que os produtores trapacearam? Claro que não. Vocês ficariam surpresos com a quantidade de histórias com reviravoltas e enigmas que são escritas desse jeito, e para desbancar de vez a tese de que elementos inseridos depois do primeiro capítulo são irrelevantes e/ou encheção de linguiça, só menciono dois personagens que surgiram como participações especiais e foram ampliados por causa da resposta do público: Desmond David Hume e Benjamin Linus. O quão irrelevantes eles soam para vocês?

Pronto, agora que isso saiu do meu peito, posso falar sobre "The End" em paz. Não vou repetir o que muita gente mais entendida que eu já falou sobre como Lost reinventou sua própria estrutura estilística ao longo das temporadas, e como isso é genial e tudo o mais. Quem me conhece sabe que um dos momentos mais chocantes da minha vida enquanto telespectador de teleséries foi o último capítulo da terceira temporada, em que todos assistimos por mais de uma hora a cenas do futuro sem saber do que se tratavam, e tomamos na cara aquela aparição de Kate e aquele "We have to go back!" Nenhum outro momento de "te peguei" na séire desde então teve um impacto tão forte quanto aquele. Nem mesmo a última reviravolta de "The End," aquela que explica finalmente a "realidade paralela" que vínhamos acompanhando desde o início dessa temporada, mas rapaz - chegou bem perto. Ao ponto de eu por um momento não entender o que estava vendo, e subitamente, como um raio, tudo ficar claro, e meus olhos se encherem de lágrimas. Não me importo que tenha sido a reviravolta mais descaradamente espiritual da série até a data - nunca me incomodei com espiritualidade em obras de ficção científica, inclusive porque é um recurso manjadíssimo pra quem não estreou no universo nerd com Lost - aquela cena me deixou moído, com cara de paisagem, me sentindo mais uma vez ludibriado, da forma boa, pelos produtores (eles sempre disseram que *a Ilha* não era o purgatório... boa, Darlton, muito boa). Injetou significado retroativamente em todos os episódios da temporada, e todas as estranhezas e as coincidências das vidas que os Losties levavam nela se encaixaram de forma cristalina. Eles precisavam uns dos outros. Precisavam se reencontrar, mesmo que além do plano mortal, para seguir em frente. E que metáfora filha da puta para nós, espectadores-protagonistas, que também tivemos que deixar a Ilha, e que também precisamos seguir em frente depois de termos sido parte de Lost por seis anos. A sexta e última temporada de Lost tem na resolução de seu enredo um motivo apenas secundário. O principal, o essencial, era a despedida. O fim da jornada que foi assistir - e produzir - Lost. Um tema que fala forte àqueles que realmente se envolveram com a série, não aos que assistiam aos pedaços, sem atenção, procurando cenas ou diálogos patronizadores que preenhcessem listinhas frias de "perguntas sem respostas." E por se envolver, quero dizer se envolver com a história, não necessariamente ficar obcecado por cada minúcia, por cada campanha de marketing, por cada spoiler vazado, etc. Quero dizer se importar mais com o bem estar de Jack, Kate, Sawyer, Hurley e tantos outros, do que com a ilha que uniu nossas vidas às deles.

E, diga-se de passagem, para quem tinha se decepcionado com a "Luz dentro da caverna" de Across the Sea, o series finale de Lost deixa bem claro que não sabemos nada de nada. Não havia uma bola flutuante de luz dourada dentro de uma caverna de pedra, e sim um ambiente com sinais claros de intervenção inteligente, com mecanismos, com mais enigmas separando mesmo os candidatos empossados da verdadeira natureza do poder da ilha. Os órfãos da pseudociência podem se esbaldar em teorias pelo resto da vida aqui, desde civilização Atlante até Exogênese, porque essa é a parte que os produtores deixaram de legado para os fãs (e para a Disney, que certamente vai continuar ordenhando essa mitologia por algum tempo). Eles foram bem específicos quando disseram que a história que eles iriam terminar de contar era a dos passageiros do vôo 815 e dos amigos e inimigos que cruzaram seu caminho. O que realmente é a luz, o que realmente é o monstro, o que realmente é a Ilha... para isso existem gazilhões de teorias na internet muito mais elaboradas do que eles jamais se prestariam a criar. A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer "eu avisei"? Não faz sentido.

O episódio final de Lost foi arrebatador porque me deu exatamente aquilo que eu queria ver, e em quase todas as ocasiões, com atuações memoráveis de todo o elenco. Retiro o que disse semana passada, que preferia que a missão de Desmond no flashpurgatório tivesse começado mais cedo na temporada, porque não poderia ter sido diferente. Não ia ter o mesmo impacto ver o "despertar" de cada um dos Losties se não fosse tudo de uma vez, com a trilha sonora do Giacchino debulhando, e culminando na cena da igreja ecumênica. Quase todos os reencontros me levaram às lágrimas, alguns (o ultra-som de Sun, o parto de Claire, e a monstruosa cena de Sawyer e Juliet), confesso, ao choro compulsivo. Só o final de Sayid é que destoou horrendamente do resto, acho que de propósito - já que o Naveen Andrews, apesar de competente em cena, sempre desdenhou da série na mídia para quem quisesse ver. Unindo isso à atuação claramente para-cumprir-contrato da Maggie Grace e tivemos a cena mais dispensável do finale.

Mas essa foi a única cena realmente ruim. Algumas outras ficaram meio dispensáveis, como aquele pulo do Jack na última cena antes do intervalo de seu confronto final com FLocke, que beirou o pastelão. Mas não chegou a estragar a porrada, que foi épica (E um parêntese aqui para quem disse não ter entendido o papel de Desmond na derrocada do Homem de Preto, é bastante óbvio - Desmond tirou a Ilha da tomada e o deixou mortal por tempo suficiente para Kate, numa participação digna da Kate das primeiras temporadas, enfiar uma bala no infeliz e acabar de vez com a ameaça do fumacento. Jacob pensa em tudo!). E eu esperava um tiquinho mais do Jorge Garcia na cena em que - outra reviravolta maravilhosa que me marejou a vista - Jack repassa a ele o bastão de protetor da Ilha antes de dar sua vida pela causa que levou seis temporadas para aceitar. Aliás, que cena fenomenal aquela em que ele diz ao Flockezilla que este desrespeita a memória de John ao usar seu rosto. Jack foi escrito para esse momento, e se seus episódios ao longo da série eram sempre fillers chatos, nesse último ano ele mereceu realmente o posto de protagonista central que estava há tanto tempo guardado para ele. Quanto ao Jorge, ele compensou o deslize nessa cena com duas outras cenas tocantes com Michael Emerson.

Aliás, falando em Emerson, ele e Terry O'Quinn fecharam seus personagens magistralmente. Cada cena com Ben e Locke (e FLocke) nesse episódio é uma aula. O diálogo entre os dois na porta da igreja é possivelmente a melhor cena que eles dividiram na história da série, talvez empatando com a cena final de "The Life And Death of Jeremy Bentham," sem o impacto violento desta, mas com dois diálogos paralelos acontecendo, um verbal e um só de olhares. Dois gênios em cena. E como negar que Josh Holloway segura a cena com Liz Mitchell em pé de igualdade naquela que foi a mais aguardada e emocionante cena de despertar? Diabos, até a Evangeline Lilly segurou uma cena como "gente grande," quando tem aquela conversa com Jack no fim do show beneficente. Em seis anos de série, ela nunca tinha me convencido como me convenceu com aquele "I missed you so much." E o que dizer das expressões de Daniel Dae-Kim e Yunjin Kim quando, já cientes de quem são, conversam com um ainda confuso James Ford no hospital? Poderia rever aquela cena mil vezes.

No geral, The End é um episódio para ser sentido. Tem, sim, sua dose de ação - muito bem dosada e dirigida, diga-se -, de idas e vindas, com o trio Lapidus, Miles e Alpert consertando o avião e parando em cima da hora para Sawyer, Claire e Kate embarcarem, com o confronto final entre Jack-ob e Flocke, e toda aquela autoreferência certeira comparando a caverna com a escotilha da Estação Cisne, mas a essência do episódio está nas atuações, nas resoluções pessoais de cada um dos Losties, nas cenas que os produtores deram para cada um dos membros do elenco, e que a maioria aproveitou muito bem (Até o Dominic Monaghan e a Elizabeth Mitchell, que nem eram mais do elenco fixo, representaram de corpo e alma suas cenas, o que só aumenta minha vergonha alheia pela Maggie Grace e pelo Naveen Andrews). É um episódio sobre a própria série, sobre como nós vivemos intensamente essa Ilha por seis anos, vendo muitos de nossos companheiros se revoltarem e abandonarem a série, vendo a própria série se reinventar para se tornar um projeto fechado, sobre como os episódios bons nos tocaram e os episódios ruins nos revoltaram, e sobre o que fazer agora que as cortinas cairam. Seguir em frente, dizem Carlton Cuse e Damon Lindelof. Aprender com a experiência, guardar dentro de nós mesmos o que ficou de bom, e partir para a próxima. Como temos mais sorte do que os Losties, não precisamos esperar até o próximo passo no ciclo da existência para recuperar os laços perdidos. Estamos todos aqui, bem ou mal. E só esperando a próxima aventura que virá nos tirar o sono e nos fazer viver um pouco da fantasia compartilhada que deixou sua marca em tantas vidas de tantos grupos de amigos.

Como diriam os guardinhas da cena final de O Show de Truman... vamos ver o que mais está passando? ;)

59 comentários:

  1. Sensacional!! Realmente a minha digestão passou por todas essas fases. Não caiu a ficha do episódio de cara. Vi tudo e depois fui digerindo todos os reencontros, todos os momentos de cada personagem que se lembravam da realidade. Não poderia ter final mais digno do que esse. Pra quem queria ver o ilha e viu o pós vida, contemte-se com o bastão passado pra Hurley. A história da ilha segue ali.

    Eu realmente me pergunto: com um final desses, quem vai querer saber de ficar marcando xisinho em lista de resposta. Pelamordedeus!!!

    Agora vou continuar vendo Battlestar Galactica!!

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  2. Parabéns pelo texto, Rafael. Expressa precisamente não só o que foi o último episódio, mas a série como um todo.

    Assim como você, também achei a cena entre Juliet e Sawyer extremamente marcante. Na minha muito humilde opinião, e sei que a esmagadora maioria pode discordar, foi a melhor cena do episódio. O amor e o afeto de um pelo outro foi muito forte.

    Agora, é rever as temporadas em DVD e Blu-Ray.

    Grande abraço,
    Rafael

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  3. "A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer "eu avisei"? Não faz sentido."

    To a dias querendo que as pessoas entendam isso :)

    Matou a pau ;)

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  4. Mania de colocar magistralmente o que se passa na nossa alma....



    Sensacional,Rafa.

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  5. Cara, seus comentários conseguiram me fazer chorar mais uma vez! Lost foi perfeito (até nos erros). Ler esse seu comentário me trouxe mais entendimento e compreensão da serie como um todo. Vlw. Abraços. E nós vemos em uma nova vida. (@twitsson)

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  6. Fantástico cara, colocaram o seu texto no NowLoaded.org com o link para aqui pra todo mundo visitar o seu blog, e ver os seus exelentes reviews. Parabéns!
    http://nowloaded.org/forum/index.php?showtopic=148611

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  7. Rafael... ouso afirmar que você captou a essência de Lost melhor do que seus próprios criadores.

    Você, com seus comentários/reflexões/críticas a "Across the Sea" foi capaz de acabar com toda a minha revolta contra o episódio, elucidar pontos importantíssimos abordados nele, e deu, com ele, e todos os demais comentários dos episódios posteriores a ele, uma verdadeira aula do que foi, de fato, a "Experiência Lost". Sim, porque Lost não foi só a série, foi toda essa comoção em escala global de milhares de fãs.

    Seus textos serão recomendados para o máximo de amigos meus que acompanharam Lost. Não me importa se eles concordarão com suas idéias, o que me importa é que eles PRECISAM tomar conhecimento delas.

    Suas análises de Lost são OURO, meu caro. E se Lost serviu para ajudar muitas pessoas a amadurecer em seus 6 anos de duração, a série valeu a pena cada minuto de fascínio, raiva e felicidade regada a lágrimas.

    Ah sim! Eu participava ativamente da comunidade Lost Brasil no Orkut, e presenciei "ao vivo" suas reações contra o final da 2ª temporada, e seu "embasbacamento" diante do final da 3ª. =)

    Bom saber que estive "presente" em pelo menos estes dois momentos de sua vida como fã de Lost. Pena que não aproveitei a oportunidade de me aproximar mais e, quem sabe, ser mais um destes amigos que você fez ao longo da jornada.

    Obrigado por tudo, cara. Lost calou fundo em minha alma com estes episódios finais, em grande parte, graças a suas bem dosadas palavras. Obrigado por compartilhar suas impressões sobre a série.

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  8. Eu tenho pra mim que, por exemplo, você foi muito além dos roteiristas. Façam como e quando fizerem a história, seja antes ou durante, ela tem que ser amarrada. Eu sabia que iria me decepcionar com o final pois a expectativa foi gigantesca. Pra mim, o grande mistério que eu alimentei por 6 longos e persistentes anos me fez de palhaça ao jogar grande parte das incógnitas no lixo e não ter um desfecho que costurasse todos os absurdos.
    Eu entendo que quando pessoas como nós, que se dão ao trabalho de mexer nisso depois que acaba o episódio, merecem mais, merecem algo mais inteligente e estruturado pra ficar satisfeito.

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  9. Cara. Que merda. Me fez chorar de novo aqui.

    TO CANSANDO DE CHORAR!

    Todo review, bem formulado e ponderado me faz chorar de novo.. Só de pensar me da vontade de chorar. NADA na televisão foi, e provavelmente não será como foi essa experiencia emocionante.

    Mas este texto destoa de todos os outros que eu já li, trazendo uma opnião sincera, que realmente realça a minha.

    Obrigado, Rafael.

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  10. Parabéns pelo texto Rafael, e obrigado! Suas reflexões trazem não só discernimento mas também emoção. Sinto que é o seu coração falando, como se as frases fossem resultado de uma explosão que ocorreu dentro do peito. Abraços!

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  11. FANTASTICO! Nenhuma outra palavra define seu texto. De fã para fã!
    Forte abraço

    Namaste

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  12. Vi seu texto no Dude.

    parabéns cara, falou td que eu pensava.
    Me senti da mesma forma que você.

    E brigo toda vez que dizem que o Final foi ruim.

    Não acho que poderia ter sido melhor.

    Digo isso, ainda lembrando das chamadas nos comerciais do AXN, quando mostravam os personagens, suas vidas, suas decepções e (poucas) alegrias,
    LOST sempre foi sobre os personagens, e se no final isso ficasse em segundo plano ai sim eu diria que foi um final Ruim.

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  13. Vc sempre consegue fazer eu me sentir melhor ainda. *-*
    Fiquei satisfeita, e agora tô ainda mais.

    xD~

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  14. Cara, não vou te enganar não...
    Fora as lágrimas que me vieram durante a exibição do fim da série, ler teu texto foi orgasticamente bom!
    Nem sei parabenizá-lo por isso tudo aí em cima!
    Perfeito, admirável, muito bem escrito.
    Emotivo, analítico, enfim...TDB!
    Parabéns!

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  15. Vi seu texto no Dude ,mas fiz questão de comentar aqui. Sensacional!Emocionante, uma análise deliciosa do último episódio e da série como um todo assim como da nossa experiência em assisti-la e agora com seu triste e saudoso fim. Confesso q achei de cara o texto enorme e me deu uma preguiça hahaha... Mas uma leitura fácil e deliciosa q "voou" e me levou junto. Parabéns e obrigada!!!:D

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  16. Belo texto o seu!

    Acho que muito dos que não gostaram realmente foi pq não entenderam o que aconteceu, quando entenderem e forem digirindo, terão boas chances de gostar do que aconteceu.

    O fim não foi tão épico, mas fechou a história de uma série épica.

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  17. Ótimo texto, Rafael!

    Acabo de ler no Dude e vim direto pra cá comentar. Ainda estou "sem fôlego"!

    Pra mim, a melhor coisa que os produtores fizeram foi não cair na besteira de fazer um fim que agradasse a todo mundo. Obviamente, eles não conseguiriam isso e a emenda sairia pior que o soneto.

    É como você disse: "A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs..."

    Grande abraço,
    Vitor Sousa (http://eutambemvejo.blogspot.com)

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  18. hahahaa

    Esse teu texto é do mesmo teor daquela velha história "o importante é competir", ao que outra pessoa responde: "isso é papo de perdedor". Pelo jeito, Lost foi a maior embromação da história da televisão mundial... e eu não assisti a nenhuma temporada completa, mas pelo ânimo do pessoal e por comentários como os teus, dá pra sentir.

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  19. Lindo tudo que vc escreveu!!! Sabe que no final de Lost depois que estava me acabando de chorar pensei nessa cena do Show de Truman....acho que vou procurar por um bom tempo por isso!!!

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  20. Lau Cariri, a diferença é que "o importante é competir" é uma frase usualmente utilizada para diminuir a frustração de quem participa de uma competição mas não vence. No caso de Lost, eu estou DE FATO plenamente satisfeito com o final, ou seja, em momento algum estou dizendo "foi ruim, mas vamos considerar os fatores" nem que "foi aquém do que esperava mas justo." Pelo contrário, foi um final maravilhoso e eu me sinto um vencedor por ter acompanhado Lost durante todo esse tempo =)

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  21. Aline Gularte _ REalmente tudo o que você acabou sentindo no último episódio foi o que senti.
    Foi Sensacional.
    LOST ficará sempre em minha lembrança.
    Adorei ter passado esses 4 anos (comecei em 2006) com todos vocês.

    Um grande beijo e até um próximo seriado....

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  22. Tomei a liberdade de copiar e publicar parte do seu texto em meu blog (http://ronaltonachina.blogspot.com), com a devida referência, pois a precisão com a qual você descreveu o MEU SENTIMENTO ao final de "The End" foi monstruosa. Parabéns pelo texto perfeito.

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  23. Pra mim os 3 flashfoward eram o purgátorio junto com a Ilha.
    Quer dizer, eles nunca sairam da Ilha na verdade, a Ilha poderia ser um portal deste mundo pro outro.
    Sinceramente li todos as versões em blogs e foruns e pra mim esta essa explicação é a que tem mais logica, se não for isso como a mãe adotiva do Jacob conseguiu matar todas aquelas pessoas e como o pai que acabara de falecer do Locke aparece na Ilha, segundos depois de morrer?
    E o detalhe do Aaron aparecer ainda é um bebê na Igreja, porque morreu na queda do avião, detalhes...

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  24. "O episódio final de Lost foi arrebatador porque me deu exatamente aquilo que eu queria ver"

    Tu te entregou no momento em que disseste isso ... e assim fecho o teu blog com pena de ti.

    Pena dessa tua alienação estupida, que me faz crer que por mais que no ultimo episodio o diretor aparecesse e mandasse todos se "f*der", tu viria aqui e escreveria a mesma coisa: "O episódio final de Lost foi arrebatador porque me deu exatamente aquilo que eu queria ver"

    O seriado mostrou inumeras fraquezas ao longo dos anos ... numeros baixos em comparação até mesmo ao fresco 24h.

    LOST teve uma promessa de 10 anos , morreu com 3 e apodreceu com 6 ... mas como toda boa merda, sempre teve e tera suas moscas na volta.

    Com o fim de lost e seus misterios ... fica a dica para assistir scooby doo ... afinal , quem cre em monstros de fumaça ... purgatorios ... pode acreditar em um cão falante comedor de hamburguer! e ainda teras uma vantagem ... saberas o final dos misterios , sem a desculpa que o mesmo foi feito para pensadores e jogadores de xadrez!

    Acorda filho!

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  25. Obrigado pela "dica," mas eu estou muito bem acordado e meu senso crítico está num nível satisfatório. Concordo plenamente com o comentário sobre as inúmeras fraquezas de Lost, as quais eu nunca perdoei nas minhas análises, inclusive. Mas a vida é assim. Quando a gente gosta, sempre tem um babaca pra chamar de baba-ovo. Quando a gente não gosta, sempre tem um babaca pra chamar de corneteiro. Não tinha a menor ilusão de que não surgiria aqui, também, um babaca com essa missão =) Obrigado por participar, e namastê!

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  26. Robert McKee diz que um roteirista deve entregar para o público o que ele QUER, não o que ele ESPERA. Nesse ponto, os criadores de Lost fizeram o dever corretamente, entregando uma série do jeito que o público QUER - com uma história repleta de SURPRESAS e EMOÇÃO. Namastê!

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  27. Rafão por favor não apague esse texto!
    Chorei horrores lendo e não quero nunca mais perdê-lo prq exprime tudo o que eu sinto em todas as palavras. hahaha
    By PA.

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  28. Cara, se você escrevesse 25 páginas sobre o final, eu leria as 25. Perfeito em cada construção de pensamento. Parabéns.

    Assim como você eu me apegava à pseudo-ciência de Lost. Mas estava na cara que uma hora não teria como seguir com isso. Não há como inventar um pseudo-ciência além do que conhecemos. Apelaram para o lado espiritual na reta final? Sim, faz parte.....correram o risco de estragar tudo, mas encerraram com chave de ouro. Fé x Razão, ReligiãoxCiência x Templo x Iniciativa Dharma? É assim na vida.

    Meu deu até uma outra visão do pós-vida.....de quem sabe ter mais chances de ser totalmente feliz, com todas pessoas que foram importantes em sua vida e partiram antes do tempo. Lindo! Torço pra que seja assim mesmo (será que essa nossa vida é um segunda, terceira, quarta, etc, chance e não sabemos?)

    A cena final, do Jack andando pelo bambuzal, morrendo, deitando e fechando os olhos jamais sairá de minha retina. Não há palavras pra descrever o que eu senti naquele final, vendo os olhos dele se fechando.

    Enfim, novamente, parabéns pelas palavras e será recomendado por mim para aqueles que não sentiram o final de Lost.

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  29. De fato, não foi a primeira resenha sobre o final de Lost que eu li, mas foi, para mim, a melhor.

    Sua análise sobre o episódio, suas metáforas e alegorias, a descrição das dualidades abordadas pela série e mesmo as críticas quanto as falhas cometidas pelos autores ao longo do caminho são muito pertinentes. São tanto racionais, quanto sensíveis.

    Em minha opinião, poderiam ter ficado menos pontas soltas e mistérios sem explicação, mas, fazer o quê? Não será isso que fará com que Lost deixe de ocupar um merecido lugar de destaque na história da TV.

    Namastê.

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  30. Melhor texto sobre The End e a série como um todo. Sem menosprezo nenhum a vários outros bons tb. Vou arquivar e mandar para o maior número de pessoas.Como expectador de TV, Lost foi o que de mais incrível que eu já vi."The End" foi digno mas infelizmente longe de ser um "The Constant",este sim a mais bela realização em TV em todos os tempos.Faltou um pouco de esmero em todos os aspéctos nesta season finale.No todo valeu jornada.Saio fortalecido e feliz.

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  31. Isso não é um texto, é um tratado, meu amigo. Um tratado. Falou o que eu não tenho talento, nem estômago pra falar. Parabéns!
    http://www.clicrbs.com.br/foradeserie

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  32. Muito bom o texto! Mas acho que nem precisava esta análise. Quem gostou, gostou. E era isso.

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  33. Deixei um comentário no "Dude" agora a pouco e quis compartilhar ele aqui também!Fiquei mesmo abismado com seu texto,me emocionei de verdade com a frase final sobre o filme do Truman, exatamente o que pensei!Segue o comentário ai abaixo,abraço e parabéns!

    Nossa!Dentro desses 6 anos de lost nunca comentei nada em nenhum site apesar de sempre ler todos os textos no "Dude" (que diga-se de passagem são excelentes) e discutir com quem ve lost perto de mim!Mas esse texto merece ser comentado porque é literalmente um orgasmo em leitura!So pude ver o episodio hoje e me emocionei com cada cena!Confesso que fiquei confuso também e até um pouco frustrado porque queria mais de lost,mas isso é so egoismo meu!hehe!Outro comentário,a frase final do texto mencionando "O Show de Truman" foi magistral!Parabens ao Rafael Savastano e ao pessoal do Dude que "tem a manha" também de escrever!Agora é so relembrar e se divertir!Abraços a todos.

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  34. Ótima crônica cara, particularmente (como a maioria) acho que o final poderia ter sido melhor. Cada um dos reencontros foi absurdamente bom, mas me entristeceu pacas saber que precisaram morrer para conseguir isso. Arranjaram um final que acredito que ninguém adivinhou. Mas... não me sai da cabeça aquela cena do primeiro episódio dessa temporada em que a ilha esta debaixo d'água, pra mim aquilo é uma prova clara de que no ínicio da temporada o final planejado era que todos voltassem ao flash sideways.

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  35. Sensacional. Você escreve muito bem. E foi bem assim mesmo. Eu gostei muito do final de LOST. mas vai ser dose continuar.. vou sentir falta. =/ abs

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  36. "A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer "eu avisei"? Não faz sentido."

    Essa é a frase pra se definir ''the end'' e a série em geral.... me deixei envolver e gosteii; me emocionei e também chorei;

    Acho que o maior defeito dos fãs foi terem esperado algo surpreendente e que só com um episódio, fizesse valer a pena por 6 temporadas da série...
    Lost foi otimo e não vou descartá-la porque o final não condisse com o que eu 'achava' que ele teria de ser... foi bom enquanto durou [ e digo sinceramente, que vai durar muito mais pra mim], mas acabou.. e apesar de ter acabado de uma maneira simples [porém emocionante], fico feliz porque depois de tanta exaustão, duvidas, conflitos, reviravoltas, mistérios, fomos levados ao mais simples e a algo que esteve sempre na série e está em nossas vidas: A Redenção... cometemos erros, percebemos e nos redimimos, direta ou indiretamente; e como vimos isso por toda a série na vida solitária e 'fora do lugar' daqueles personagens, e está ai outro motivo pelo qual gostei muito do final e dos ultimos epidódios; pois foi assistindo-os que me senti mais próximo daqueles personagens, de seus conflitos, de suas dúvidas, de seus vacilos...
    Mas chegou a hora da ultima redenção, e foi isso a 'realidade alternativa', onde puderam se redimir de vez e se encontrarem 'para seguirem' [ to leave and let go ]

    Adorei o Post, e depois desse episodio emocionante eu leria mais 10 pagnas de comentários a respeito

    Por ultimo pra quem não acha que tudo levaria a esse final, fica a frase mais marcante da série:
    I'll see you in another Life Brotha
    =]

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  37. Olá brotha, eu ainda estou em êxtase, sem muitas palavras. Belo texto, expressou os vários sentimentos que vivenciei assistindo The End, inclusive a cena meio tosca indo pro comercial, em que Jack pula pro fight com FLocke, me fez lembrar Neo e agente Smith na hora, não sei por que diabos, e tinha chuva e tudo, mas enfim, The End também me fez reviver vários dos momentos marcantes ao longo desses 6 anos. Grande desfecho para uma grande série. Namaste!

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  38. Sobre o comentário do Gustavo, estúpido mesmo é um cara assistir o final de Lost e achar que aquilo tem QUALQUER COISA a ver com purgatório... tsc tsc.

    Só pra deixar registrado aqui a ótima análise Rafa, apesar das discordâncias ;) Abs.

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  39. Mania de colocar magistralmente o que se passa na nossa alma.... [2]

    Sim, eu tb chorei de novo com esta análise. E porque não chorar? E porque não se deixar levar por aquilo que nos deixou levar por 6 anos?
    Rafa, ler esta tua análise foi para mim exatamente como assistir à cada segundo da Series Finale de Lost: tudo sendo colocado devidamente em seu lugar. Meus comentários não chegariam nem aos pés dos teus.

    Parabéns, mais uma vez! ;)

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  40. Assim como a maioria por aqui, também chorei "oceanos" ao assistir o último episódio, e chorei de novo ao ler seu texto, e continuo chorando toda vez que paro pra pensar nesse final magistral de série. Confesso que logo que terminou, eu estava tão emocionada que acabei não entendendo muito bem a proposta daquilo, mas depois de muito refletir, enfim, compreendi. E a cena do olho do Jack se fechando nunca mais vai sair da minha cabeça, juntamente com a maravilhosa trilha do Michael Giacchino... Beijos, e parabéns pelo texto!

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  41. Eu ainda tava resolvendo minha opinião sobre o 'finale', mas agora achei meu lado nas divididas opiniões. Eu entendi e gostei do final, mas não tava sabendo explicar pq. Vou te plagiar quando tiver q explicar o episódio pra alguém, adorei sua conclusão sobre a série!
    Uau, como é bom perder a cara de 'Ué?'

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  42. Adorei sua análise do final de Lost:emocionante,bem escrita e envolvente.Eu ainda não decidi se gostei ou não do final de Lost,embora tenha chorado horrores.Só não gosto quando as pessoas criticam aqueles que buscavam algumas respostas...não sou aquela fã que elabora mil e uma teorias e nem vive atrás de spoilers e coisas do gênero,mas mesmo assim,acho que tantos mistérios foram lançados que não custava nada eles saciarem a nossa sede.Enfim...é só a opinião de uma fã que acompanhou,torceu e se emocionou com essa série que com certeza será insubstituivel!mais uma vez parabéns pela excelente análise.abçs

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  43. Moço,
    vc me fez rever o episódio e chorar novamente...
    ^^
    Se bem que eu chorar é fácil. ;-)
    Bjs...

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  44. eu ja tinha escrito indignada sobre o final de Lost, mas depois de ler o que tu escreveste, to vendo o final com outros olhos, os olhos do coracao (eca) foi realmente muito emocionante, eu tbm chorei muito (como chorei varias outras vezes em Lost) e fiquei muito feliz em ver que nossos 'amigos' finalmente ficaram juntos e felizes..

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  45. Melhor análise do Series Finale que já li.
    Perfeito! Lost é INESQUECÍVEL.

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  46. O amor do Sayid sempre foi a Nadia, portanto ficou estranho ele ali com a Shannon. Senti falta tb do Walt e do Michael na igreja.
    Leticia

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  47. Belíssima analise. vou tomar a liberdade de colar aqui 2 comentarios que fiz no facebook, um antes e um depois do ultimo episodio:

    (comentario postado em 18/05: Alex, se nos sentirmos essa sensaçao de termos perdido tempo por nada, nao seria pelo fato de termos compreendido a mensagem de LOST? Afinal, nos corremos, voamos, literalmente nos matamos e na maioria das vezes vivemos ilhados... será que nós mesmos não estamos perdendo todo o tempo de NOSSAS temporadas por nada?

    comentário publicado depois:

    Elisa, outro dia fiz um comentario aqui sobre o seriado, me chamaram de "filosofo", acho que deveriam me chamar de adivinhão, pq depois de ver, fora a brincadeira que eu fiz, dizendo que a ilha ia explodir e os roteiristas iam aparecer dizendo "we are lost too", o que eu falei sobre cada um ter uma vida paralela e no final todos se encontram e tudo se encaixa foi a mensagem final da LOST EXPERIENCE. e como disse o pai do Jack: Afnal, todo mundo morre um dia...

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  48. Sensacional a análise. Parabens. Mudou a minha maneira de ver o fim da série.

    Abraços!

    Lucas

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  49. Grande Rafael, parabéns pelo texto.
    Dá uma olhada na opinião da Superintessante: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/lost-no-purgatorio-editor-da-superinteressante-comenta-final-do-maior-fenomeno-televisivo-da-decada/

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  50. os Losties foram criados pra plantar uma sementinha de fé em nós mortais que queremos respostas racionais pra tudo.
    Parabéns pela análise!

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  51. Muito boa a analise. Compartilho com vc e com mtos dos que comentaram que o final foi emocionante. Foi difícil segurar as lagrimas e cumpriu o papel de contar as historias dos personagens e não só dos mistérios.

    O unico ponto que discordo é a cena da passagem do Jack para o Hurley. Achei que J. Garcia mandou bem com o jeito criança dele de reagir a tudo. Foi outro momento marcante do finale!

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  52. Concordo com quase tudo que você diz no texto (belissimamente escrito, diga-se de passagem), talvez não concorde com a atuação da Liz Mitchell na cena com o Sawyer (ELE foi bem). Ela me parecia meio fora do ritmo. Vai ver que tava com a cabeça nos alienigenas do "V". Também concordo com o Zé Paulo que O Jorge Garcia mandou muito bem na cena da passagem do bastão pelo Jack. Essa é uma boa definição para o Hurley: um criança grande.

    Vários outros momentos me levaram às lágrimas: o despertar do Charlie e seu reencontro com a Claire (eu soluçava nesse momento), o Jin e a Sun vendo a ultrassom e depois conversando com o "detetive" Sawyer com aqueles sorrisos em seus rostos, o olhar do Ben quando Locke diz que o perdoou (que atores fantásticos). Se tivesse como pintar um quadro que retratasse a emoção seria a imagem congelada da cena final do Jack deitado no chão no meio da floresta, morrendo...


    Uma frase e um diálogo que ficaram na minha cabeça por semanas:

    "See you in another life, brother!" (e isso se concretizou)e

    "Nobody does it alone, Jack. You needed all of them and they needed you!"

    "For what?"


    "To remember and to let go!"


    Lost 4ever!!!

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  53. Meus parabéns, rapaz!

    Como todos disseram acima você captou exatamente a essência do seriado. Muitas coisas que escreveu, foi o que grande parte das pessoas sentiram, mas não encontraram palavras para descreverem, apenas sentiram, e sentiram fundo ... na alma.

    Me me fez chorar de de novo ao ler ... droga!rs

    Nos vemos em outra vida, irmão. ( by Desmond Hume)

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